sábado, 12 de junho de 2010

Arrependimento mata

A guas passadas,não movem moinhos
R ecusei a acreditar,no velho ditado
R ealmente eu deveria,ter ficado sozinho
E u dei uma chance a ela,e cai do cavalo
P orcelana quando se quebra,não tem concerto
E u não dei ouvidos,para a voz da razão
N ão dei crédito,ao sábios conselhos
D uas vezes mais,magoei o meu coração
I mpossível as coisas voltarem a ser,como no começo
M enti pra si mesmo,é querer sofrer em dobro
E u tapei os olhos e os ouvidos,e hoje pago o preço
N ão deveria ter aceitado jamais,o seu retorno
T udo o que eu queria, foi tudo ao contrário
O meu coração sofre,ele tem feridas demais

M e enganei com ela,agora me sinto um otário
A verdade é que errei,e com isso perdi a minha paz
T enho que recompor o meu mundo,está tudo anti-horário
A rrependido,não quero que ela volte pra mim,nunca mais

Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 12/06/2010
Código do texto: T2315586

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