domingo, 6 de novembro de 2016

SOLIDÃO JURÁSSICA

S entado estou bem em frente ao meu velho computador
O meu coração bate tão fraco querendo parar o motor
L evantar para ver o dia lá fora não me sinto capaz
I móvel feito uma rocha àquela coragem não tenho mais
D iante do monitor a minha felicidade vai de mal à pior
A s redes sociais apenas me fazem lembrar que continuo só
O calor humano está frio e ninguém derrete a minha dor

J á não tenho motivo para sorrir nesse mundo sem sabor
U m celular ao meu lado que só serve para ver as horas
R éfem a minha vida é da solidão que nunca vai embora
A esperança de receber um convite para sair é remota
S into falta de uma amizade que não bate à minha porta
S olidão jurássica que carrego comigo desde os primórdios
I nfiltrado em meu peito há um sentimento de mágoa e ódio
C reio que o amor nos corações das pessoas teve extinção
A vontade de morrer é clara e não encontro outra solução

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