sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CULPANDO A POESIA

C om uma acusação resfriada vira o alvo a poesia
U m amor que não tem raízes não dura muito tempo
L ogo a amizade do ciúme fica na frente da mira
P or ser inocente o poeta não aceita esse julgamento
A mor que não têm confiança não é como um diamante
N ão têm brilho e se quebra como um frágil cristal
D estruído ele será, pois ter fidelidade é importante
O vento fraco em sua direção parece um forte vendaval

A poesia não teve a intenção de causar nenhum conflito

P or tanto a febre do ciúme causa uma falsa impressão
O amor com uma ponte deve ser muito bem construído
E ntão o poeta de tal acusação se recusa a ser o vilão
S em fundamento do ciúme doentio ele agora é vítima
I nvente outra história, pois essa não têm sentido não
A poesia não tem culpa se sua relação é mal resolvida

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