sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DEMOREI MUITO PRA TE ENCONTRAR



D entro do meu peito havia um vazio profundo
E stado de como encotrava-se o meu coração
M e sentia o homem mais solitário do mundo
O s meus dias eram os mais frios da estação
R olava na cama à noite sem conseguir dormir
E u pensava que a felicidade tinha me abandonado
I maginava que a minha alma já estava na UTI

M antinha um sorriso no rosto meio disfarçado
U ma certeza que não teria ninguém pra mim
I ncontrolável vontade de me jogar num lago
T alvez encontraria a paz com o meu próprio fim
O s anos se passavam e nada de bom acontecia

P rocurava respostas claras para tanto sofrimento
R espirava com dificuldade e aos poucos eu morria
A s quatros paredes eram o meu aprisionamento

T entei várias vezes e não consegui sair dessa prisão
E u não via nenhuma luz que iluminasse o meu caminho

E ra inútil querer escapar das correntes da solidão
N ão agüentava mais a dor de pisar em tanto espinho
C omo um raio de sol de repente ela me apareceu
O s seus olhos enxergaram no meu rosto o sofrimento
N os calor dos seus braços sem demora ela me acolheu
T oda agonia de outrora acabou como um encantamento
R azões tenho agora de sobra para esse sorriso meu
A minha vida hoje encontra-se  livre daquele tormento
R ealmente por causa dela o meu mundo sobreviveu

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