sábado, 4 de fevereiro de 2012

ENTRE RIMAS DE VENTOS E VELAS

E m meio ao mar da solidão
N avego sem rumo e sem direção
T ormentas, tempestades e correntezas
R emessam o meu barco ao cais da tristeza
E u sou um marinheiro solitário

R emando vou sempre ao contrário
I maginando encontrar uma solução
M ergulho nas águas da ilusão
A mor que não encontrei
S em ninguém desiludido naveguei

D estruidos os meus sonhos no mar
E m nenhum porto consegui atracar

V entos sopram o meu pensamento
E aumentam mais o meu sofrimento
N ão encontro um oceano de paz
T ento, mas sou jogado contra o cais
O meu barco encontra-se naufragado
S ou um marinheiro só e abandonado

E m minhas viagens em busca do amor

V ivi desilusões que deixaram no meu peito uma dor
E ncontrei somente o desamor e o desprezo
L ágrimas derramei de mágoas e desespero
A ssim desisti de voltar ao mar da paixão
S ou um marinheiro com um arpão no coração

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