segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Enquanto ele não vem

E u vou me desviando das balas perdidas nas ruas
N a fé e na coragem, escapo ileso da criminalidade
Q uando há vontade de viver, não desistimos de lutar
U ma força maior molda a minha personalidade
A s dificuldades existem, mas não jogo a toalha
N ada me impede de sobreviver no meio da guerra
T udo aqui é meu também se a minha memória não falha
O s inimigos são os vermes que rastejam pela Terra

E rgo a cabeça e dou a volta por cima novamente
L ágrimas e suor, são devidos as batalhas da vida
E u não dou o braço a torcer e sigo em frente

N ão vou e nem quero ser da derrota, mais uma vítima
A espera não será em vão, a minha fé me acompanha
O s dias vão melhorar, a minha esperança não morre

V eja bem que aquele que bate um dia também apanha
E u sei que nas minha veias o sangue guerreiro corre
M éritos por bravura, sempre lutando é que se ganha


Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 20/11/2010
Código do texto: T2627231

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