domingo, 12 de setembro de 2010

Se não me falha a memória

S em me dá uma chance, me mandou embora
E o meu nome da sua agenda, apagou de vez

N ão foi sem querer, não disse da boca pra fora
A s suas palavras me magoram, olhe o que você fez
O dio demais no coração, me jogou no abismo

M eu passado ao seu lado, não valeram de nada
E rrei quando pensei que em você não havia egoismo

F iquei de cara no chão, até perdi a fala
A gente quando erra, merece ao menos um perdão
L onge de reparar o seu erro, assim me excluiu
H avia uma esperança, mas você não teve compaixão
A minha vontade de ser feliz, a sua maldade impediu

A rrependimento não teve e nem voltou atrás
M e varreu da sua vida, feito um forte furação
E nterrou os meus sonhos, com a sua atitude voraz
M inha dor é foi tão imensa, que você não tem noção
O mundo dá voltas e de repente um telefone a tocar
R epare como são as coisas, ouço alguém a chorar
I ronia do destino, é ela me implorando pra voltar
A gora é muito tarde, já tenho outra em seu lugar


Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 12/09/2010
Código do texto: T2493314

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