sexta-feira, 14 de maio de 2010

Uma lata de cerveja

Não quero que ela me veja,
com uma lata de cerveja.
Se não vai ser uma encheção de saco,
Ela vai me dar um ultimato.
Isso é uma covardia!

Disse que vai colocar as cartas na mesa,
se tiver outra surpresa.
Estou realmente num embaraço,
não sei mais oque faço.
Ela me vigia,noite e dia.

Eu tenho amor por ela,
mas sou contra a ignorância dela.
Sou um cara honesto e trabalhador,
mesmo assim,ela não fica ao meu favor.
A cerveja,é a minha única diversão.

Ser compreendido por ela,quem me dera,
eu não seria preciso,viver nessa guerra.
Por implicação,sou refém da dor,
Quando ela vai entender,que liberdade é amor.
A sua atitude,pode por fim a nossa relação.

Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2010
Código do texto: T2237281

Nenhum comentário: