H á certas coisas,que eu não acho uma explicação
O pobre trabalha o mês inteiro,por um pedaço de pão
M adruga e chega tarde,e o que ganha é calo na mão
E scravo de um sistema,cujo senhor de engenho é o patrão
M íseros trocados,é o que recebe no final do mês
D iscriminado no trabalho,nunca terá a sua vez
E studo não teve na infância,e hoje tem 53
F ica desgostoso com a vida e cai na embriaguês
E spera horas na fila do hospital,pra marcar uma consulta
R evoltado volta pra casa cansado,sem nenhuma ajuda
R eceita na mão pra comprar remédios,mas a grana tá curta
O presente é sem esperança,o futuro lhe assusta
2 filhos para sustentar,e a sua situação não muda
O pobre trabalha o mês inteiro,por um pedaço de pão
M adruga e chega tarde,e o que ganha é calo na mão
E scravo de um sistema,cujo senhor de engenho é o patrão
M íseros trocados,é o que recebe no final do mês
D iscriminado no trabalho,nunca terá a sua vez
E studo não teve na infância,e hoje tem 53
F ica desgostoso com a vida e cai na embriaguês
E spera horas na fila do hospital,pra marcar uma consulta
R evoltado volta pra casa cansado,sem nenhuma ajuda
R eceita na mão pra comprar remédios,mas a grana tá curta
O presente é sem esperança,o futuro lhe assusta
2 filhos para sustentar,e a sua situação não muda
Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2010
Código do texto: T2243204
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