sábado, 22 de maio de 2010

Ferida de amor,é incurável

Tento manter a minha mente ocupada,
quem me distrai é a tv.
Mas a minha alma está magoada,
sofro em silêncio e ninguém vê.

Rabiscando versos num caderno,
escrevendo sobre a solidão.
Que me congela feito o inverno,
e sufoca o meu coração.

Quatro paredes,é a minha prisão,
minha vida perdeu a graça.
Ontem eu tinha uma paixão,
hoje não tenho mais nada.

Eu queria recompor o meu mundo,
voltar a sorrir novamnete.
Mas o corte é profundo,
por isso estou deprimente.

Sem forças para reagir,
ela quebrou o meu coração.
Da realidade não consigo fugir,
tudo não passou,de uma desilusão.

Lágrimas molham o cobertor,
tristeza,companheira indesejável.
Pensando nela,aumenta a minha dor,
ferida de amor,é incurável.

Miranda de Moura
Publicado no Recanto das Letras em 22/05/2010
Código do texto: T2272442

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